Análise: Alpine precisa dar espaço para sua academia em 2025

Os contratos de 14 pilotos expiram no final de 2024, então uma mega "silly season" virá pela frente. Mas quais são as proporções no momento? A Alpine tem dois pilotos com contrato até 2024. O que eles decidirão fazer em 2025 dependerá muito da batalha entre Pierre Gasly e Esteban Ocon.

Quando terminam os contratos de Gasly e Ocon?

Com tantos contratos expirando no final de 2024, não parece desejável manter os dois pilotos além de 2024. Não havia uma opção melhor para 2023 após a saída de Fernando Alonso e Oscar Piastri, mas em 2025, uma dupla pilotos que não se gostam nem um pouco não parece ideal. Já houve vários momentos entre os dois em 2023, que não serão menores em 2024. Pierre Gasly e Esteban Ocon têm contratos até 2024. A Alpine seria sensata se estendesse apenas um dos dois.

Em 2023, Gasly surpreendentemente venceu o duelo em sua primeira temporada na equipe. A Alpine faria bem em prorrogar seu contrato se ele continuar nessa linha. Para o segundo lugar ao lado de Gasly, um piloto (experiente) que seja um pouco mais calmo emocionalmente seria uma boa opção.

Quem será o líder da Alpine?

Como a sexta equipe do grid e sem nenhum nome atraente como chefe de equipe ou diretor técnico, a Alpine não tem o apelo necessário para atrair caras como Carlos Sainz, Alexander Albon e Sergio Pérez. Guanyu Zhou, com três anos de experiência na F1 e ex-integrante de seu próprio programa de treinamento, poderia ser interessante. Nico Hülkenberg também tem experiência, mas foi dispensado pela Alpine há alguns anos.

Para a Alpine, é difícil encontrar pilotos com experiência e velocidade. Mick Schumacher será piloto da montadora no Mundial de Endurance (WEC) e pode ser uma opção para 2025. Talentoso e talvez um pouco menos conflituoso com Gasly. No entanto, a Alpine seria sensata se finalmente começasse a recompensar seu próprio grupo de talentos. Eles já deixaram Piastri ir embora por não ter um lugar na equipe e, com dois contratos expirando, seria realmente um escândalo se não houvesse lugar para Victor Martins ou Jack Doohan. Martins, em particular, impressionou em seu ano de estreia na F2 e, caso se torne campeão da F2 em 2024 ou chegue perto disso, ele certamente merece um passo adiante.