Mike Elliot cita rigidez dos novos carros como problema da Mercedes

O domínio da Red Bull Racing atingiu todas as outras equipes. A Mercedes, em particular, que já teve o carro mais rápido por oito anos, agora está descobrindo que ele é extremamente fraco. Mike Elliot, diretor técnico da Mercedes, conta ao PlanetF1 o que deu errado quando os novos regulamentos entraram em vigor.

Com oito títulos de construtores e sete títulos de pilotos entre 2014 e 2021, é justo dizer que a Mercedes foi a equipe dominante durante esse período. Lewis Hamilton ganhou seis desses sete títulos mundiais, e o outro foi para Nico Rosberg. Em 2017 e 2018, Sebastian Vettel ainda disputou o campeonato, mas não conseguiu mantê-lo até o fim.

Erros da Mercedes ao entrar nos regulamentos de 2022

Os tempos mudaram, e a Mercedes não é mais a mais rápida. Elliot sabe por que a Mercedes começou o novo regulamento com um déficit tão grande: "Acho que se você voltasse aos regulamentos antigos, poderia colocar o carro onde quisesse. Você tinha um grande curso na suspensão, o que lhe permitia equilibrar um pouco melhor as curvas, você não estava limitado pela rigidez, você podia perseguir onde o desempenho aerodinâmico estava nos regulamentos".

"Para esses carros, aerodinamicamente, eles querem correr perto do chão. Portanto, se você os pilota perto do chão, precisa de rigidez - e essa foi uma das armadilhas em que caímos no ano passado, para sermos honestos. Portanto, acho que sempre haverá esse equilíbrio que você tem nesse conjunto de regulamentos. Quando você tem carros que querem correr muito perto do chão, como você consegue esse equilíbrio?", explicou o diretor técnico da Mercedes.