tag-background-image

F1 team

Williams


7

0 PTS

Alex Albon (THA)

Logan Sargeant (USA)

Base
Grove, Great-Britain
Chefe de equipe
James Vowles
Chassis
FW-46
Motor
Mercedes

Williams Racing

A Williams Racing de hoje é apenas uma sombra daquela equipe tão bem sucedida que já foi um dia. Na última temporada, George Russell marcou alguns pontos, mas o mesmo não se pode dizer de Nicholas Latifi. Em 2022 a equipe tem a expectativa de conseguir marcar mais pontos no Campeonato Mundial.

F1 Standings

Quem vai pilotar pela Williams na Fórmula 1?

A equipe viu George Russell sair no fim de 2021 para ocupar uma vaga na Mercedes, deixando um enorme vazio. Alexander Albon terá que preenchê-lo. O antigo companheiro de equipe de Max Verstappen não competiu na temporada de 2021, mas agora ele terá uma nova oportunidade para mostrar as suas habilidades na Williams.

Ele fará dupla com Latifi. O canadense teve um desempenho decepcionante na temporada passada, mas a Williams continua confiante de que ele pode trazer melhores resultados no futuro. Em 2022, portanto, ele carrega uma grande pressão sobre os seus ombros para atingir um melhor nível e ajudar a melhorar os resultados da equipe.

Três vezes é o charme

Duas tentativas mal sucedidas de conseguir entrar na Fórmula 1 não foram suficientes para fazer Sir Frank Williams desistir. Em 1977, o britânico juntou forças com Patrick Head e participou do Grande Prêmio da Espanha com um carro que não era propriamente seu. Os resultados não foram bons, então Frank Williams tentou colocar o seu próprio carro no grid. Com o FW06, Alan Jones marcou os seus primeiros pontos no Grande Prêmio da África do Sul de 1987 terminando em quarto lugar. 

Daquele momento em diante, as coisas começaram a acelerar. Com o motor Ford V8, a Williams ficou em segundo lugar entre os construtores no campeonato de 1979, com Alan Jones vencendo quatro vezes. Um ano depois, o australiano se tornou campeão mundial e a Williams ficou em primeiro entre os construtores. A equipe britânica também conquistou o título de construtores em 1981, mas desta vez foi Nelson Piquet quem derrotou Jones e venceu o campeonato de pilotos. O australiano terminou em terceiro lugar no seu último ano com a equipe Williams.

Mudança de motor

Apesar de ter conquistado o título com Keke Rosberg (pai do campeão mundial de 2016, Nico Rosberg), 1982 não foi um ano muito bom para a Williams. Os resultados foram significamente ruins, e o culpado de tudo parecia ser o motor V8 da Ford. A mudança para os motores Honda (motores turbo V6) começou a valer a pena em 1985, e a Williams conquistou os títulos de construtores do ano de 1986 e 1987. Piquet foi o campeão mundial, assim como em 1981, mas desta vez correndo pela equipe Williams.

A parceria com a Honda resultou em muito sucesso, mas a fabricante japonesa decidiu deixar a Williams após 1987. A equipe britânica teve que se contentar durante um ano com o motor V8 (sem turbo) que havia sido comprado da Renault. Mesmo assim a equipe conseguiu conquistar vitórias e em 1992 uma era de domínio estava para começar graças, entre outras coisas, à suspensão ativa. Nigel Mansell ganhou o campeonato pilotando pela equipe britânica, e no ano seguinte, Alain Prost foi quem venceu. 

Por três anos consecutivos a Williams conquistou o título de construtores, com exceção apenas de 1995. Em 1996 e 1997 a campeã foi novamente a Williams, com os campeonatos de Damon Hill e Jacques Villeneuve. No meio de todos aqueles anos, o seu lendário piloto Ayrton Senna sofreu um acidente fatal. 

O início da miséria

O genial designer Adrian Newey deixou a equipe, criando um grande problema para a Williams resolver. Combine isso com um grande passo atrás dado pelo fornecedor de motor e você terá um desastre. A Williams sofreu com ambas as situações em 1998 (Newey se mudou para a rival McLaren, obtendo muito sucesso lá) e teve que utilizar motores descartados por alguns anos. 

Apenas em 2000 eles conseguiram um bom motor novamente, desta forma com a BMW. Com Juan Pablo Montoya e Ralf Schumacher como dupla de pilotos, os resultados lentamente começaram a melhorar a partir de 2001. A confiabilidade do FW32 estava muito longe do ideal, mas era ocasionalmente compensada pela velocidade do motor BMW. 

A partir de 2004 começaram os desentendimentos entre a BMW e a Williams, com ambos os lados alegando que a outra parte não estava fazendo o suficiente para trazer melhores resultados. Embora houvesse um contrato firmado entre a BMW e a Williams até 2009, a equipe britânica optou por usar os motores da Cosworth em 2006. Essa situação ocasionou a chegada de Rosberg para ocupar a vaga de Nick Heidfeld, e Mark Webber permaneceu na Williams por mais um ano. Foi mais um ano de nada além de contratempos, forçando a equipe a trocar de fornecedora de motor novamente após somente um ano.

Foi somente com a troca para os motores Mercedes em 2014 (na era V6 híbrida) que os resultados começaram a melhorar novamente. Felipe Massa e Valtteri Bottas fizeram a equipe voltar a aparecer regularmente no pódio (a vitória de Pastor Maldonado em 2012 foi um caso isolado) e a Williams terminou o campeonato na terceira posição. Eles não conseguiram comemorar por muito tempo, já que o FW38 só foi bom o suficiente para alcançar a quinta posição em 2016. 

Um ano depois, a equipe substituiu Bottas por Lance Stroll. Embora a equipe tenha alcançado novamente a quinta posição no campeonato, desta vez a Williams tinha conquistado somente 83 pontos. O FW40 não melhorou muito, fazendo com que a temporada de 2018 fosse a pior de todos os tempos. A equipe conseguiu marcar somente sete pontos com a dupla Sergey Sirotkin e Stroll. A então principal patrocinadora, a Martini, decidiu deixar a equipe após essa temporada, fazendo com que um período difícil começasse para a Williams.

Sirotkin e Stroll desapareceram da Williams, o primeiro, inclusive, abandonou a Fórmula 1. No lugar dos dois pilotos que haviam saído, a Williams contratou Robert Kubica e George Russell. Russell, que é um piloto da academia de jovens talentos da Mercedes, correu apenas alguns quilômetros em um Grande Prêmio antes de dar o passo para a equipe de fábrica, enquanto que Kubica retornava após anos para tentar se provar novamente. A Williams, no entanto, se provou capaz de ser ainda pior, marcando apenas um ponto com Kubica e Russell em 2019.

A crise do Coronavírus atingiu a Williams em cheio. Investidores tiveram que intervir para salvar a equipe, e eles os encontraram na Dorilton Capital. Eles assumiram a equipe e também ocuparam os cargos técnicos durante a temporada. Isso também significou o fim para Claire Williams na equipe fundada por seu pai, Frank Williams. Infelizmente, Sir Frank Williams faleceu em 2021. 

As mudanças no regulamento para 2022 parecem ser a grande oportunidade para a Williams começar do zero e diminuir a desvantagem para os seus concorrentes. Durante o último ano a equipe trabalhou bastante nos bastidores para garantir um futuro na Fórmula 1. Os primeiros meses de competição em 2022 devem mostrar o quão bem sucedidos eles são.

Qual motor a Williams usará na Fórmula 1?

A Williams usa o motor Mercedes. Enquanto que no ano passado a Williams montou a maior parte das suas peças, em 2022 eles obterão mais da Mercedes. Isso torna a Williams a maior cliente da Mercedes, permitindo à equipe focar nas fraquezas do seu próprio carro.