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F1 team

Aston Martin F1 team


5

40 PTS

Fernando Alonso

Lance Stroll

Base
Silverstone, Great-Britain
Chefe de equipe
Mike Krack
Chassis
AMR24
Motor
Mercedes

Aston Martin F1 Team

Altas ambições e um nome de peso. Assim a Aston Martin entra na temporada de 2024 da Fórmula 1. Lawrence Stroll, dono da equipe, vem investindo pesado nos últimos anos, incluindo a construção de uma fábrica totalmente nova para o desenvolvimento dos carros. A partir de 2026, a Aston Martin será parceira da Honda, com o status de equipe de fábrica da montadora japonesa. Após um 2023 quando foi de segunda força no início do ano ao quinto lugar no final do campeonato, a escuderia britânica não quer esperar 2026 para dar o salto necessário para brigar por vitórias e títulos e espera alcançar a estabilidade que faltou nos últimos anos.

F1 Standings

Quem irá pilotar pela Aston Martin?

Fernando Alonso e Lance Stroll formarão a dupla de pilotos da Aston Martin em 2024. Essa será a segunda temporada seguida dos dois juntos. Além deles, o brasileiro Felipe Drugovich ocupa o posto de piloto reserva.

Jordan, Midland e Spyker

A Jordan Grand Prix estreou na Fórmula 1 em 1991, tendo Eddie Jordan como proprietário. Mesmo usando motores de um fornecedor diferente quase todos os anos, a equipe conseguiu assegurar um lugar no pelotão intermediário nos anos 90. Em 1999, o melhor resultado da equipe veio quando Damon Hill e Heinz-Harald Frentzen conseguiram o terceiro lugar na classificação dos construtores. Frentzen foi claramente o melhor dos dois, com duas vitórias e seis pódios.

Após a virada do milênio, os maus resultados e problemas financeiros se acumularam e a bomba estourou depois de 2004. A equipe foi comprada, manteve o nome Jordan Grand Prix em 2005, mas foi renomeada Midland F1 Racing uma temporada mais tarde. O holandês Christijan Albers e o português Tiago Monteiro formaram a dupla de pilotos no único ano em que o Midland apareceu no grid. Em setembro de 2006, a equipe foi vendida para a Spyker Cars.

Com um laranja bem chamativo, a Spyker F1 Team apareceu na grid na temporada de 2007, com Michiel Mol como diretor da equipe. Contudo, esta mudança de nome não foi acompanhada por uma situação financeira muito melhor e a equipe desapareceu após a temporada, tendo marcado apenas um ponto. Mol e Vijay Mallya assumiram o controle da equipe e a renomearam de Force India.

A “melhor do resto”

Alcançar o sucesso na Fórmula 1 geralmente leva tempo e, no caso da Force India, muitas temporadas. Em 2008, a equipe não conseguiu marcar nenhum ponto no campeonato, mas nos anos que se seguiram, os resultados foram melhorando lentamente. Com Adrian Sutil como uma constante nos primeiros anos, a equipe conseguiu se estabelecer no pelotão intermediário.

Com a introdução dos motores híbridos, em 2014, a Force India aproveitou o potente motor da Mercedes na traseira do carro. Nico Hulkenberg e Sergio Pérez formaram a dupla de pilotos a partir daquela temporada. Em 2016, a Force India terminou em quarto lugar na classificação dos construtores, resultado que repetiu no ano seguinte.

Nova mudança

Em 2018, os problemas financeiros começaram a se tornar mais graves, visíveis até para quem estava fora da equipe. As atualizações do carro não puderam ser produzidas e Esteban Ocon e Pérez tiveram que pilotar com extremo cuidado para evitar danificar os carros, porque não haviam peças sobressalentes disponíveis. Apesar de um pódio no Grande Prêmio do Azerbaijão, as esperanças da Force India acabaram no meio da temporada.

A equipe nomeou um novo proprietário durante o fim de semana do Grande Prêmio da Bélgica, mas a compra não foi concretizada pela empresa de energéticos Rich Energy, como muitos especularam. Lawrence Stroll, pai do piloto da Williams Lance Stroll, teve a sua proposta aceita e chegou para liderar a equipe. Juntamente com alguns outros investidores, ele comprou a Force India e a renomeou de Racing Point. 

Sob o nome Racing Point Force India F1 Team, os carros se alinharam no grid para participar do Grande Prêmio da Bélgica. Todos os pontos que a Force India tinha conseguido até então foram retirados. Ainda assim, a equipe conseguiu terminar o campeonato no sétimo lugar. Após essa temporada, Ocon perdeu sua vaga para Stroll.

Escândalo de copywriting e tomada de controle da Aston Martin

Stroll e Perez iniciaram 2019 tentando conseguir um bom ano de estreia para a Racing Point, mas não conseguiram alcançar um pódio. Em 2020, ambos os pilotos tiveram melhor sorte. Isto se deveu em parte à cópia de peças Mercedes para os seus próprios carros, que claramente influenciaram nos resultados nas primeiras quatro corridas. Segundo a Renault e a McLaren, isto não era permitido. As equipes fizeram um protesto e provaram que tinham razão. A Racing Point recebeu uma multa de 400.000 euros e uma dedução de quinze pontos. Pérez venceu o Grande Prêmio de Sakhir e Stroll terminou em terceiro lugar na mesma corrida. Quatro pódios e um quarto lugar no campeonato provaram ser o máximo alcançável.

Ainda em 2020, Lawrence Stroll comprou uma grande parte das ações da Aston Martin. O fabricante britânico de automóveis teve seu nome ligado à Fórmula 1 desde 2018, patrocinando a Red Bull Racing. Mas o investimento de Stroll tinha como objetivo ter a sua própria equipe de fábrica, o que não acontecia desde 1960. Em 2021, a Racing Point deixou de existir e a equipe foi rebatizada de Aston Martin F1 Team.

Após dois anos estagnada no sétimo lugar, a Aston Martin teve um início de 2023 muito forte, sendo a segunda melhor equipe do grid e subindo ao pódio seguidas vezes com Fernando Alonso. Mas a equipe acabou perdendo fôlego no segundo semestre e terminou o campeonato no quinto lugar.

Qual motor Aston Martin usará?

Desde 2009, a Force India utilizava motores Mercedes. Esse contrato continuou após a mudança da equipe para Racing Point e agora, como Aston Martin. As duas marcas já trabalham juntas desde 2013, com a montadora alemã equipando os carros da marca britânica com seus motores, e a parceria segue na Fórmula 1.