Horner comenta desejo sobre novo sistema de pontos na F1

Red Bull Racing, Ferrari, McLaren, Mercedes e Aston Martin. Essas cinco equipes ocupam os dez primeiros lugares nos Grandes Prêmios, se nada de estranho acontecer. Isso significa que praticamente não restam pontos para o restante do grid. Por causa disso, há vozes que pedem uma mudança no sistema de pontos. Christian Horner tem a mente aberta em relação a isso.

Em cinco Grandes Prêmios (e uma corrida de velocidade), o Visa Cash App RB conquistou sete pontos e a Haas F1, quatro pontos. A Williams, a Stake F1 Team e a Alpine ainda não pontuaram. Não é que as equipes menores não tenham esperança nas corridas, mas desde o primeiro momento elas sabem que, em geral, só podem marcar um ou dois pontos, no máximo. Alguns gostariam que as posições 11 e 12 também marcassem pontos nas corridas.

Uma comissão da F1 está agendada para a próxima semana, e a proposta será discutida. "Sou um pouco ambivalente em relação a isso. Acho que você pode ver que é muito competitivo. Parece que há dois grupos na Fórmula 1 no momento, e as equipes de seis a dez estão em uma luta tão dura quanto as de um a cinco", disse Horner após o GP da China.

O chefe da equipe Red Bull Racing diz que ainda é imparcial no momento e, portanto, não sabe se votará a favor ou contra o plano. Para isso, ele quer obter mais informações primeiro. "É uma daquelas coisas em que você só precisa calcular os números e analisar os dados analíticos", disse ele.

Vasseur já está a favor, no entanto

A Ferrari parece já estar certa de que concordará com a mudança no sistema de pontos. "Sou a favor, não contra", disse Vasseur no paddock do Circuito Internacional de Xangai. "E, vindo da Alfa Romeo, entendo perfeitamente a frustração de que às vezes você está fazendo um mega fim de semana. Se não houver nenhum DNF na sua frente, você termina em 11º lugar e a recompensa é zero".

"Você pode terminar em P11 ou P20, é a mesma coisa. E eu posso entender a frustração que você sente por isso. Agora, se você fizer isso, e no próximo ano tiver seis equipes na frente, você dirá que é a mesma coisa para o P13, mas é preciso prestar atenção. Não sou contra isso", disse o chefe de equipe francês da equipe sediada em Maranello.

E o que Ocon acha?

Esteban Ocon é um pouco ambivalente em relação a isso. Do jeito que está, isso ajudaria a Alpine, que começou 2024 de forma dramática, mas: "Bem, isso é colocar um curativo em um grande corte. Vamos chamar assim, você sabe. É uma forma de ajudar a situação atual. Acho que com certeza funcionaria porque estaríamos marcando pontos. Mas eu preferiria poder correr na frente e ter todas as equipes mais próximas. E acho que é justo dizer que, sim, é um pequeno ganho em relação ao que estamos tentando fazer, que é deixar todos os carros mais próximos".