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Vasseur começa oficialmente hoje como chefe de equipe na Ferrari
Frederic Vasseur começa oficialmente hoje como chefe de equipe na Ferrari. Nós vamos dar uma breve olhada em sua carreira, a situação atual na Ferrari e que experiência o francês pode trazer para a equipe italiana para ajudá-los a voltar ao topo.
Um homem de sucesso
Vasseur é um homem de muitos sucessos. Em 2017, ele foi nomeado chefe de equipe na Sauber, dando a Charles Leclerc seu primeiro assento na F1 em 2018. Depois que o monegasco saiu para a Ferrari, outro piloto estrela, Kimi Raikkonen, tomou o seu lugar. Vasseur conseguiu resultados muito bons com a equipe - que foi renomeada Alfa Romeo em 2019 - com estes pilotos. Em 2020 e 2021, a equipe foi um pouco pior na classificação do campeonato de construtores (oitavo e nono lugares, respectivamente), mas voltou a melhorar em 2022 quando a Alfa Romeo garantiu o sexto lugar na última temporada ao fazer o bom uso das novas normas técnicas.
Os erros da Ferrari
Vasseur se junta à Ferrari em 2023, após a saída de Mattia Binotto. O italiano sofreu com muitos erros de estratégia de sua equipe nos últimos anos. Parece ser um padrão recorrente: uma vez que a Ferrari começa uma temporada com um carro rápido e, portanto, tem a vantagem, eles conseguem se perder no meio da temporada (pense em 2017, 2018 e 2022). Pilotos como Sebastian Vettel e Charles Leclerc sofreram como resultado dos erros da equipe. Portanto, Vasseur terá que mudar muito na dinâmica e talvez até contratar novas pessoas.
Visita secreta
Antes do Natal, o francês já havia visitado sua nova fábrica e conhecido as pessoas de sua nova equipe. Ele não é um total desconhecido para todos: Charles Leclerc deve seu lugar no grid ao francês. Na cerimônia de gala da FIA em Bolonha - antes de ser oficialmente anunciado que Vasseur substituiria Binotto - o monegasco falava muito bem dele: "Eu trabalho com Fred desde as categorias júnior, onde ele acreditou em mim. Nós sempre tivemos um bom relacionamento".
O outro piloto atual da Ferrari, Carlos Sainz, explicou que é preciso dar tempo a Vasseur para que se possa determinar se a sua nomeação foi a escolha certa. "Ferrari é uma gigante com 1.200 ou 1.300 pessoas, e ele precisa ver como todos trabalham e que mudanças são necessárias. Isso vai levar tempo. Mas toda vez que uma nova pessoa chega, há uma motivação extra para querer fazer bem para ele e a equipe dará mais um passo à frente", disse Sainz em uma entrevista com o Marca.
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