Em uma temporada dominada pela
Red Bull Racing, o Grande Prêmio de Singapura teve um vencedor surpreendente. Até o último momento, três equipes estavam na disputa pela vitória geral na cidade-estado asiática, e foi
Carlos Sainz quem cruzou a linha de chegada em primeiro lugar.
"A melhor corrida da temporada", respondeu
Christijan Albers, ele próprio um ex-piloto de
F1, no podcast do
Telegraaf.
Muito já foi dito e escrito sobre os motivos pelos quais a Red Bull não conseguiu se destacar. Quanto ao motivo pelo qual Sainz, em particular, foi bem em Singapura, Albers refletiu:
"Sainz e Charles Leclerc têm uma nova namorada. Com certeza, a de Sainz é melhor. Talvez seja por isso que Alonso está indo tão rápido, ele tem uma namorada diferente a cada ano. Talvez algo assim ajude um pouco", disse Albers rindo.
O analista diz que não esperava que Sainz fosse ganhar vantagem lentamente sobre Leclerc. Uma explicação para o fato de que isso parece estar dando certo, de acordo com o ex-piloto - que se aposentou completamente do esporte - é o desenvolvimento contínuo da
Ferrari. De acordo com ele, o carro está se aproximando cada vez mais das preferências de Sainz.
Albers entendeu as táticas da Ferrari
A Ferrari fez um jogo arriscado, acredita o ex-chefe da equipe Caterham, mas a execução foi perfeita. "Eles precisavam manter a equipe unida, porque não tinham o desempenho necessário para não forçar durante as voltas. Porque se você se distancia [de quem vem atrás], os pneus entram em colapso, eles têm um grande problema e são ultrapassados", disse Albers.
Portanto, o holandês elogia a Ferrari, mas critica a Mercedes. Especialmente em relação a
George Russell.
"Russell estragou totalmente a corrida para a Mercedes", disse ele, referindo-se ao último stint até o final.
"Russell exigiu demais de seus pneus na fase inicial e ficou atrás de Norris. Isso o matou. Foi aí que ele atrapalhou Lewis. Eles deveriam ter trocado [os pilotos] naquele momento. Lewis realmente tinha mais velocidade. Então você não está falando de alguns décimos, mas de quase um segundo".