Mercedes lamenta desclassificação nos EUA: "Um pouco envergonhados"

Uma desqualificação após um Grande Prêmio não acontece com frequência, mas aconteceu com a Mercedes após o Grande Prêmio dos Estados Unidos. O carro de Lewis Hamilton não passou nos testes pós-corrida, e James Allison e a Mercedes se sentiram culpados por isso.

Havia muito otimismo na Mercedes após o Grande Prêmio dos Estados Unidos. Afinal de contas, as atualizações haviam funcionado. Lewis Hamilton já havia terminado em segundo lugar na corrida de velocidade no sábado e chegou muito perto da vitória no Grande Prêmio no domingo. No entanto, algumas horas após a corrida, a FIA tomou uma medida drástica: Hamilton foi desclassificado.

A prancha sob o assoalho do W14 havia se desgastado demais e, assim como Charles Leclerc, Hamilton foi retirado dos resultados. Entretanto, de acordo com Allison, isso não teve nada a ver com a atualização. "A desqualificação teve tudo a ver com a configuração e os solavancos da pista. Amplificado pelo fato de que era um fim de semana de sprint".

Por que a Mercedes está envergonhada?

Foi difícil de evitar, de acordo com o diretor técnico da Mercedes. Após o primeiro treino livre, as equipes precisam determinar uma configuração, e ela não pode ser corrigida após a classificação na sexta-feira. Isso fez com que a Mercedes tivesse problemas mais tarde e não pudesse ajustar o carro de Hamilton de forma diferente.

"A desqualificação é um golpe significativo. É uma sensação horrível. Dói, e todos aqui sentem isso. Todos estão chateados e, até certo ponto, envergonhados, porque não gostamos de estar do lado errado das regras e ficar lamentando os pontos perdidos", disse o chefe da Mercedes.

Esse foi um problema específico para Lewis Hamilton, cujo segundo lugar o deixou muito próximo de Sergio Pérez no campeonato mundial. Agora o britânico perdeu terreno para seu rival na batalha pelo segundo lugar no campeonato mundial, mas ainda há quatro Grandes Prêmios e um sprint para compensar.