Andretti-Cadillac está em processo de aquisição da equipe Alpine

A saída de Otmar Szafnauer, Alan Permane e Pat Fry pode estar ligada a um grande anúncio que deve acontecer nas próximas semanas ou meses. Na verdade, os rumores de que a Andretti-Cadillac se juntaria à equipe da Alpine estão cada vez mais fortes, como se ouviu no paddock de Spa-Francorchamps no último fim de semana.

A Andretti-Cadillac solicitou à FIA o direito de aparecer no grid da Fórmula 1 com sua própria equipe a partir de 2026. Dezenas de milhões já foram investidos no projeto, mas o pedido está encontrando muita resistência por parte da Liberty Media e também das equipes do atual grid.

Alpine à venda?

Portanto, diz-se que os americanos estão agora no processo de aquisição da Alpine. O Alpine A110 da marca francesa, seu único modelo de rua, vendeu pouco mais de 3.500 carros em todo o mundo em 2022. O jornal AS chama isso de "nada mal", mas os números de vendas deste ano justificam a existência de uma equipe na categoria principal do automobilismo. O desempenho da própria Alpine na Fórmula 1 também não é satisfatório, o que significa que, no momento, ela está apenas tendo custos ao invés de lucro.

Para a Andretti-Cadillac, uma aquisição seria uma boa notícia, pois lhe daria a oportunidade de desenvolver seu próprio chassi, algo que o AS diz que não seria possível com suas atuais instalações internas. E quanto ao motor? A equipe teria que manter o motor Renault. A Cadillac confirmou ao GPblog em janeiro deste ano que havia uma chance muito real de que eles correriam com motores Renault se entrassem na Fórmula 1 (com sua própria equipe). Essa história foi confirmada posteriormente pela própria Renault/Alpine.

É interessante notar que 24% das ações da Alpine já foram vendidas no mês passado para um grupo de investidores (composto por Otro Capital, RedBird Capital Partners e Maximum Effort Investments) por cerca de 200 milhões. Portanto, um quarto da equipe francesa já é americana/norte-americana.