Mídia italiana critica a Ferrari
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A Ferrari começou o final de semana do Grande Prêmio da Hungria como favorita, mas não conseguiu garantir a pole position. A equipe perdeu o posto para George Russell, mas parecia que a Ferrari tinha o ritmo para vencer a corrida. No entanto, a equipe italiana não conseguiu capitalizar. A mídia italiana não está satisfeita com o desempenho da equipe e não deixa barato.
La Gazzetta dello Sport
A Gazzetta dello Sport fala de "mais um gol contra da Ferrari". Depois das escolhas questionáveis em Mônaco e Silverstone, o jornal diz que pela terceira vez nesta temporada há mais razões para discutir estratégias ruins do que erros de pilotagem ou problemas de confiabilidade. "A Fórmula 1 sai de férias e, com ela, as esperanças da Ferrari para o campeonato mundial", o texto continua um pouco cinicamente.
"Porque como você ainda pode falar sobre chances de título quando a diferença de Charles Leclerc para Max Verstappen aumentou para 80 pontos com nove corridas pela frente? Max pode ficar fora das próximas três corridas na Bélgica, Holanda e Monza e voltar em Cingapura com a certeza matemática de que ele ainda está liderando o campeonato".
Corriere dello Sport
O Corriere dello Sport também não tem uma boa palavra a dizer sobre a equipe e enfatiza a diferença quase impossível que Leclerc agora tem de tirar para Verstappen. "O monegasco está 80 pontos atrás de Verstappen, uma diferença que nunca foi tirada por um piloto na história da Fórmula 1", escreve o jornal. "Para Charles Leclerc, o sonho do título mundial está quase no fim. Somente a matemática mantém o piloto da Ferrari com chances, mas agora só resta vencer todas as corridas restantes desta temporada e ter esperança".
Corriere della Sera
O Corriere della Sera acha louvável que Mattia Binotto continue a apoiar sua equipe e defender os estrategistas da Ferrari, mas a mídia italiana acredita que o chefe da equipe deve começar a ver que algo não está funcionando no departamento. "Binotto precisa começar a fazer mudanças no pit wall", afirma a publicação, que acredita que o chefe da equipe deve ousar e correr um pouco mais de risco. O Corriere chama Binotto de "boa pessoa" e gosta do fato de que ele não é rápido para apontar um dedo, mas enfatiza que é hora de agir.