Chegou rápido, partiu rápido: Por que o tempo de Yuki Tsunoda na Red Bull acabou

Após a temporada de 2025, o número 21 não será mais exibido em um carro da Red Bull, segundo o GPblog. O que o futuro reserva para Tsunoda ainda é incerto, com sua gestão pressionando para usar a conexão com a Honda para levá-lo ao time de cor verde britânico, Aston Martin.

No entanto, com ambos os assentos já reservados em 2026 para Fernando Alonso e Lance Stroll, quando o fabricante japonês está programado para estrear sua aliança com a equipe liderada por Andy Cowell, o melhor que o em breve ex-piloto da Red Bull pode esperar é um pap

Para Tsunoda, a temporada de 2025 começou de forma razoavelmente boa, mostrando um bom ritmo, como sua posição de classificação em P5 para o Grande Prêmio da Austrália mostrou. No entanto, devido à falta de boa sorte, seu velocidade falhou em se transformar em pontos.

Seu antigo companheiro de equipe na VCARB (agora Racing Bulls), Liam Lawson, não conseguiu se adaptar ao sempre complicado RB21, e então a Red Bull decidiu encerrar rapidamente o tempo do neozelandês na Red Bull.

Com os testes de pós-temporada de 2024 em mente onde Tsunoda parecia ter uma vantagem confiante em termos de ser capaz de pilotar o RB20, o carro que interrompeu a passagem de Sergio Perez como companheiro de equipe de Max Verstappen, apesar de sua recente renovação de contrato por dois anos, a Red Bull apostou em Tsunoda.

Para sua primeira corrida, o Grande Prêmio do Japão, enquanto Verstappen conquistou uma pole position arrebatadora à frente de ambos os McLarens, Tsunoda caiu no Q2 enquanto se classificava em 14º. No entanto, o piloto japonês estava confiante em suas habilidades e sabia que havia mais a ser extraído do carro com o qual seu companheiro de equipe venceu o Grande Prêmio no dia seguinte.

No Bahrein veio o primeiro término de corrida pontuado para Tsunoda, em P9, o que pareceu dar a ideia de que Tsunoda poderia virar a mesa, principalmente com o quão terrível o fim de semana havia sido para Max Verstappen, que ainda assim terminou bem à frente do ex-homem da VCARB.

Sua forma de classificação não decolou, e seu ritmo de corrida deixa muito a desejar. Três batidas na Arábia Saudita e em Imola não ajudaram em sua confiança, e até agora ele não conseguiu fazer o avanço que a Red Bull precisa dele.

E se após dez Grandes Prêmios na equipe tal aclimatação ainda não se concretizou, que a Red Bull decidiu puxar o gatilho, como este site entende, após o final da temporada de 2025 não chega a ser uma surpresa completa.

Afinal, quanto mais Grands Prix um piloto corre, espera-se uma progressão tangível à medida que se acostumam com sistemas, equilíbrio do carro, sistemas de frenagem, etc. Os últimos 4 resultados de classificação para Tsunoda incluem um P19 na Espanha, duas posições subsequentes de P18 no Canadá e Áustria e um P11 em Silverstone, nenhum dos quais resultou em pontos para si mesmo ou para a equipe austríaca.

Com Tsunoda ficando para trás, é Max Verstappen quem fica lutando sozinho na frente, o que ele não tem problema em fazer. Na era Perez, ele conseguiu vencer campeonatos sem ter um sólido apoio de seu companheiro de equipe, com a notável exceção de algumas corridas.

Mas com a McLaren muitas vezes parecendo a equipe a ser batida, mesmo que o apoio de um companheiro de equipe não seja necessário, ele certamente seria muito bem-vindo. O holandês agora está 69 pontos atrás do líder do campeonato, Oscar Piastri.

Isso deixa a Red Bull Racing sem alavancagem estratégica para tentar perturbar a ordem estabelecida sob o firme senhorio da McLaren sobre o grid da F1, e sem chance de lutar pelo título de Construtores no qual atualmente ocupam a P4 atrás de todos os seus rivais diretos e distante da McLaren por 288 pontos.

E assim, é o adeus a Tsunoda após a bandeirada pela última vez na temporada de 2025 no Grande Prêmio de Abu Dhabi.