A Fórmula 1 está cada vez mais próxima de um retorno à África do Sul após o Ministro dos Esportes, Gayton McKenzie, dar uma grande atualização no Parlamento. O Circuito do Grande Prêmio de Kyalami agora espera receber a certificação de Grau 1 da FIA dentro de seis meses—muito à frente da janela inicial de três anos. Mas será que isso será em tempo hábil para Lewis Hamilton.
Governo sul-africano espera que Kyalami tenha logo o grau 1 da FIA: Será tarde demais para Hamilton?
Um dos mais fervorosos apoiadores de um Grande Prêmio na África tem sido o sete vezes Campeão Mundial Lewis Hamilton. O britânico há muito defende uma corrida no continente, destacando a importância que isso teria tanto cultural quanto historicamente. Mas com
seu contrato com a Ferrari previsto para expirar em 2026, Hamilton pode não ter a chance de correr na África se o Grande Prêmio não chegar a tempo.
A empresa britânica Apex Circuit Design—conhecida pelo layout do GP de Miami—já foi paga e está liderando a modernização de Kyalami. A FIA aprovou os trabalhos propostos em junho, com o custo do projeto estimado entre R90–180 milhões. O proprietário do circuito, Toby Venter, que anteriormente expressou preocupações sobre o financiamento governamental, prometeu cobrir o custo por conta própria como um “dever patriótico”.
Ao invés de contar com fundos públicos, McKenzie confirmou que gigantes corporativos, incluindo MTN, MultiChoice, Heineken e o bilionário Johann Rupert, intervieram. Uma reunião decisiva com a Gestão da Fórmula Um é esperada nas próximas semanas.
“As pessoas dizem que o país não pode arcar com a F1. Eu digo que não podemos nos dar ao luxo de não ter,” disse McKenzie.
Kyalami lidera, mas rivais permanecem
Kyalami, pela última vez no calendário da F1 em 1993, permanece na liderança. No entanto, Cidade do Cabo, Wakanda Smart City e até Ruanda mostraram interesse em sediar.
“Não pode ser um campeonato mundial se pular um continente inteiro,” adicionou McKenzie. Em uma era da F1 que se expande para novos territórios, uma nação que sediou 21 Grandes Prêmios—vencidos por lendas como Lauda, Prost e Scheckter—merece seu lugar de volta no grid.