Wolff acredita que a Mercedes pode derrotar a Red Bull antes de 2026

Toto Wolff está confiante de que a Mercedes conseguirá vencer a Red Bull Racing em 2024 ou 2025. O chefe da equipe alemã sabe que a diferença é grande no momento, mas ele vê muitos pontos de partida.

Batalha com a Red Bull

Quando perguntado se a Red Bull pode ser derrotada antes de 2026, Wolff respondeu com firmeza: "Eu não estaria neste esporte se não achasse que é possível. Se você considerar o quanto a Aston Martin cresceu no inverno e o salto que a McLaren deu no verão, se pudéssemos encontrar três ou quatro décimos, estaríamos no páreo novamente".

Portanto, o chefe de equipe da Mercedes está atento aos saltos que as demais equipes deram no decorrer deste ano. Porque se elas podem, a Mercedes também pode. O potencial está lá, mas só precisa ser liberado. "Sabemos que nosso bólido tem mais potencial do que tem mostrado até agora, mas ainda não descobrimos como conseguir isso. Mas isso nos deixa otimistas [para o futuro]", disse Wolff ao La Gazzetta Dello Sport.

Portanto, a equipe de Toto tem mais a oferecer, mas o que incomoda os alemães é o fato de que isso vem acontecendo há quase duas temporadas completas. A Mercedes errou completamente o alvo com o W13, mas o conceito acabou não sendo deixado completamente de lado para esta temporada. O W14 foi um desenvolvimento adicional do carro de 2022, uma escolha errada, como se viu no início deste ano. A equipe alemã está em segundo lugar no Campeonato Mundial de Construtores, mas a diferença para a Red Bull é grande demais para uma equipe de ponta como a Mercedes.

Wolff pode contar com Hamilton

Na caça à Max Verstappen, Wolff pode, pelo menos, ainda ter o sete vezes campeão mundial Lewis Hamilton à sua disposição nas próximas duas temporadas. O contrato do britânico de 38 anos foi renovado até o fim de 2025. A prorrogação do contrato demorou a chegar, mas Wolff enfatizou mais uma vez que não estava preocupado.

"Houve algum atraso, mas estava claro que terminaria assim, com Lewis ficando conosco. Ele e eu somos sempre muito transparentes em nossas negociações", disse Wolff, que viu relatos da mídia de que Hamilton havia conversado com o presidente da Ferrari, John Elkann. Mas o próprio Lewis já havia conversado com seu chefe sobre isso. "Há algum tempo, ele me disse: 'Vi John Elkann em um jantar, mas saiba que não vou a lugar algum'. Depois, ele me avisou novamente quando saiu no noticiário: 'Toto, não estou conduzindo negociações'".

"Mas eu entendo os rumores que surgiram. A renovação só foi anunciada depois de seis meses, mas isso foi apenas por motivos de marketing e patrocínio. Comigo, nunca houve um milímetro de dúvida. E também temos George [Russell] por duas temporadas, que é o futuro desta equipe, criado na Mercedes, a próxima geração depois de Hamilton. Estamos felizes".