Vietnã e África do Sul querem entrar no calendário em 2024

Com a expansão regular do calendário da Fórmula 1, obviamente também há a necessidade de mais circuitos para realizar essas corridas. Para 2024, parece que o Vietnã e a África do Sul são fortes candidatos, enquanto que questões financeiras impedem a Malásia de voltar à categoria.

O Vietnã deveria ter sido sede de um Grande Prêmio já em 2020, mas a pandemia da Covid-19 estragou os planos. Isso poderia ter sido feito um ano depois, mas também acabou não acontecendo, já que o político vietnamita que era o principal impulsionador da corrida foi preso por corrupção. Embora as acusações não tivessem nada a ver com a organização da corrida, o Grande Prêmio perdeu seu maior apoiador, e assim as chances do país de entrar no calendário da categoria acabaram de vez.

Agora, no entanto, o Vietnã parece ter reaparecido no radar da Fórmula 1. Rumores divulgados pelo site GrandPrix.com relatam que Stefano Domenicali fez uma escala em Hanói a caminho do Grande Prêmio da Austrália para manter conversas com o prefeito, presidente e primeiro ministro da capital do Vietnã. O local da corrida seria novamente o circuito perto de Hanói, que consiste em parte de uma pista permanente e em parte das ruas da capital.

Questões financeiras

O mesmo site relata que a África do Sul também tem como meta um retorno em 2024. O circuito pretendido deve ser o de Kyalami, onde a Fórmula 1 correu durante anos na segunda metade do século passado. Parecia que o principal problema da África do Sul era financeiro, mas agora há rumores de que, devido à falta de investidores, o próprio governo vai pagar a conta. Com isso, o circuito só teria que fazer algumas mudanças na última curva para atender aos requisitos da Fórmula 1 e da FIA.

Enquanto a África do Sul parece ter eliminado o obstáculo financeiro, o oposto acontece na Malásia. O país sediou pela última vez uma corrida em 2017, que foi então vencida por Max Verstappen. A Ministra dos Esportes da Malásia, Hannah Yeoh, reiterou esta semana para o The Vibes que o custo para sediar uma corrida é muito alto. "A F1 é muito cara. Nós tivemos que esperar por 20 milhões do governo apenas para atualizar a pista. Se pudéssemos organizar uma corrida já o teríamos feito, mas por enquanto, não podemos nos dar ao luxo de pensar nisso".