Oscar Piastri viu uma vitória no Grande Prêmio da Grã-Bretanha escapar de suas mãos depois de receber uma penalidade de tempo de dez segundos. Segundo os comissários, o australiano freou de maneira errática, quase causando uma colisão com Max Verstappen. Mas será que é realmente esse o caso? Jolyon Palmer, ex-piloto de F1 e agora analista, compartilha sua opinião.
Pouco depois do incidente, a McLaren foi ouvida sugerindo que Verstappen fez a situação parecer pior do que era. O britânico acredita que Piastri
não fez nada fora do comum.
"Ele não freou tão forte quanto poderia. Isso é claro," disse o ex-piloto de F1 no
podcast F1 Nation.
"Eu olhei os dados, e apenas quatro curvas antes, saindo de Copse, antes de Maggots, tem um bom trecho longo. Oscar faz a mesma coisa," Palmer explicou.
Ele acrescentou: "Ele estava rotineiramente freando a 60 psi, pressão de freio. Não era uma quantidade extraordinária. Sabe, ele faz isso a cada volta. A cada volta, no mesmo ponto na reta de Hanger, ele atinge essa pressão de freio. Não é chocante."
Palmer vê Verstappen desempenhando um papel
Segundo Palmer, para os leigos, 60 psi pode parecer muito. Mas ele diz: "Os carros de Fórmula 1 podem frear mais do que o dobro disso. Eu sei que George [Russell] freou a 30 psi [no Canadá], mas é irrelevante. Não importa. Foi um incidente que não foi punido, e é muito diferente."
Palmer quer apontar que os números são relativos. Além disso, ele também vê Verstappen desempenhando um papel na situação. "Max, antes, conseguia frear a 60 psi e parar. E naquele ponto, quando ele passou por Oscar, ele freou a cerca de 40 psi e o ultrapassou."