O piloto de 35 anos se separou da equipe austríaca, que enfrentou grandes dificuldades em 2024, com uma batalha entre Yuki Tsunoda e Liam Lawson ocorrendo pelo assento ao lado de Max Verstappen.

Foi Lawson que foi escolhido para ser promovido da Racing Bulls para a Red Bull, mas depois de apenas dois Grandes Prêmios, onde o neozelandês teve imensas dificuldades, ele foi então rebaixado novamente para a equipe irmã, permitindo que Tsunoda se juntasse à Red Bull. 

Fittipaldi acredita que houve um mau manuseio da situação em torno do segundo assento, afirmando que Perez foi mal compreendido e que seus sucessores não se saíram melhor no assento ao lado de Verstappen.

“Checo Pérez foi um grande representante de nós (latino-americanos) e ele não foi compreendido na Red Bull,” diz Fittipaldi para o AS México. “Este ano estamos vendo o teste com pilotos que estão com Max Verstappen, na minha opinião, eles são piores que o Checo.

"Pérez venceu em Mônaco, ele venceu em Baku, circuitos de rua muito difíceis, e ele é muito rápido. Estamos vendo as dificuldades. A Red Bull está mudando de pilotos para ver quem se aproxima de Verstappen, mas Checo foi o melhor,” continuou o brasileiro.

GPblog já havia relatado que Perez está sendo considerado pela Cadillac para um assento em 2026. Em conversa com este site, Mario Andretti confirmou em Miami que o mexicano ainda é visto como um sério candidato para a equipe, que organizou um lançamento de marca extravagante durante o fim de semana do Grande Prêmio de Miami.

Fittipaldi acredita que a carreira de Perez está longe de acabar, vendo um retorno potencial para ele na Cadillac quando eles entrarem na F1 em 2026.

“A General Motors com a marca Cadillac, quando entra na Fórmula 1, faz isso com um programa muito sério, muito imperativo, com muitas divisões, e certamente Checo Pérez é um candidato muito forte,” conclui Fittipaldi.