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Hamilton confia na Mercedes e vê Red Bull também pressionada

Hamilton confia na Mercedes e vê Red Bull também pressionada

4 janeiro - 06:22

Vicente Soella

A Mercedes fará as coisas de forma completamente diferente em 2024. De acordo com a própria equipe, o W15 não se parecerá em nada com o W13 e o W14. Com essa nova filosofia, os alemães esperam ser capazes de lutar pelo título mundial novamente. Lewis Hamilton está confiante no progresso considerável de sua equipe, embora saiba que a pressão é imensa.

Hamilton foi questionado pela GP Racing se é possível começar tudo de novo e se aproximar da Red Bull Racing com esse projeto, que tem uma vantagem de duas temporadas nesse aspecto. "Não é tão fácil assim. Você tem que tentar pegar as partes boas e, por tentativa e erro, tentar adicionar outras partes", respondeu o sete vezes campeão mundial.

Hamilton sabe que será uma tarefa difícil. Ainda assim, não está totalmente fora de questão que haja algo revolucionário no W15 que eles não tenham pensado ou não tenham ousado introduzir na Red Bull. "Mas você pode imaginar que a Red Bull também está nervosa com a possibilidade de fazer uma mudança muito grande e ser a errada. Precisamos estar, de forma consistente, semana após semana, aumentando o desempenho. Temos metas mais altas do que nunca, porque temos uma enorme lacuna a ser superada. Isso torna as coisas realmente complicadas".

A pressão é enorme na Mercedes

A última vez que Hamilton venceu uma corrida foi em 2021, na Arábia Saudita. Para nos lembrarmos da última vitória da Mercedes, temos que voltar ao Brasil em 2022, quando George Russell cruzou a linha de chegada em primeiro lugar em Interlagos. A pressão para acabar com essa série negativa é grande em toda a equipe.

"Uma quantidade enorme [de pressão]", concordou Hamilton. "No fim das contas, com um chefe como Toto [Wolff], você precisa começar a se apoiar mais nas pessoas em vez de se afastar delas. Como você faz isso não é fácil, pois as pessoas quebram em um determinado ponto. Então, como você faz isso de forma construtiva, de modo a inspirá-las a continuar?", questionou.