"Ele nunca teria feito isso", diz Wolff criticando Steiner

Toto Wolff saiu em defesa de seu piloto de testes Mick Schumacher. Falando com o Blick, o chefe de equipe da Mercedes afirma que Schumacher foi maltratado durante o tempo que passou na Haas, e que Guenther Steiner nunca ousaria fazer isso se o pai de Mick estivesse lá.

No final de 2022, a Haas decidiu não renovar o contrato de Schumacher, que acabou ficando sem uma vaga no grid para esta temporada. A Mercedes então lhe ofereceu a posição de piloto reserva, marcando o retorno de um nome familiar na garagem da equipe alemã: afinal, de 2010 a 2012, o pai de Mick, Michael Schumacher, correu pela equipe. Um ano depois, Michael sofreu um grave acidente de esqui, após o qual ele nunca mais apareceu em público.

O período em que Mick Schumacher passou na Haas não foi de muito sucesso. 2021 foi um ano perdido, já que a Haas havia optado por focar seus esforços na temporada seguinte, quando haveria a mudança do regulamento. Sendo assim, 2022 foi efetivamente a primeira temporada 'real' do alemão na equipe. No ano passado, entretanto, ele não conseguiu acompanhar o ritmo de Kevin Magnussen. Steiner também falou em diversas oportunidades sua opinião sobre Schumacher.

Wolff critica Steiner

"Estou certo de que se Michael tivesse estado ao seu lado naqueles dois anos na Haas, Steiner nunca teria ousado tratar Mick desta maneira", disse Wolff. "Seus pais o criaram muito bem".

Wolff enfatiza na mesma entrevista que Schumacher irá de fato intervir caso algum dos pilotos titulares da Mercedes não seja capaz de correr. Em 2021, Nyck de Vries ainda era piloto reserva na Mercedes, mas quando Lewis Hamilton teve que ficar de fora de uma corrida por causa da Covid, foi George Russell quem ocupou o seu lugar. "Desta vez, Mick vai correr", disse Wolff. "Se um de nossos pilotos pegar Covid ou se machucar, Mick vai ocupar o lugar dele. Ponto final, fim da história".