Verstappen desapontado com decisões sobre pistas de F1, apoiado por Piastri e Russell

Em 2016, Max Verstappen conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1. Verstappen ainda tem boas lembranças do carro daquela época e acredita que aqueles carros eram mais adequados para certos circuitos.

"Acho que os carros que temos agora, infelizmente, simplesmente não se saem tão bem em um circuito de rua. Eles são muito grandes, rígidos demais, pesados demais. Eu diria que eles realmente não ganham vida, mesmo em comparação com, digamos, 2016."

''Sei que os tempos de volta eram muito mais lentos, mas em um circuito de rua, o carro pelo menos ganhava um pouco de vida. Você podia pegar algumas zebras e funcionava. Agora tudo parece um pouco entediante. Mas sim, nestes tipos de circuitos, é simplesmente divertido. Tantos cantos rápidos, e o limite é a brita ou a grama. Isso torna mais emocionante e mais difícil de pilotar uma volta perfeita.''

Oscar Piastri também é fã de Imola, o australiano prefere que a pista permaneça no calendário e argumenta que as pistas históricas são favoritas entre os pilotos. ''Já disse na quinta-feira, se não voltarmos aqui, será uma pena. Novamente, acho que ter duas corridas no mesmo país na atual Fórmula 1 pode não ser a escolha mais lógica, considerando o número de países que querem organizar uma corrida.''

''Mas concordo que precisamos tomar cuidado. Temos que garantir que não perdamos todos os circuitos históricos que existem aqui há séculos, porque pelo menos 75% desses são favoritos entre os pilotos. Se você perguntar aos pilotos sobre seus três favoritos, provavelmente seria uma mistura de Silverstone, Suzuka, Spa, Imola e, provavelmente, Zandvoort'', segundo Piastri.

George Russell concorda com seus colegas, mas também vê que há menos oportunidades de ultrapassagem nos antigos circuitos. Por isso, ele é a favor de um bom equilíbrio entre os tipos de corridas no calendário.

"Para nós, definitivamente é a temporada mais emocionante do ano inteiro quando estamos nesses tipos de circuitos. Também aprecio que os fãs estejam assistindo - não sei se eles compartilham a mesma emoção em um circuito como este, comparado a um circuito que é menos divertido para nós dirigirmos. Então, você tem que encontrar esse equilíbrio."

"Como dissemos antes, gostamos desse caráter, mas é muito difícil correr aqui em Imola. É difícil correr em Zandvoort. E no Japão também não foi fácil. Os novos circuitos, embora faltem um pouco de caráter, geralmente produzem boas corridas,'" conclui Russell.