Russell lança dúvida sobre o futuro na Mercedes: "Nada é certo"

14:01, 08 jun.

porjoão alfredo

George Russell comentou sobre seu futuro na Mercedes, afirmando que "nada é certo" em relação à temporada de 2026.

O piloto de 27 anos está na equipe alemã desde 2022, com seu contrato terminando após a temporada de 2025.

Rumores sobre o britânico e seu futuro têm sido frequentes devido ao seu contrato prestes a expirar, com a Aston Martin sendo a última a demonstrar interesse após conversas exploratórias entre Russell e a Red Bull acontecerem em abril.

Entretanto, o chefe de equipe e CEO da Mercedes, Toto Wolff, descartou especulações de que a equipe alemã adiaria qualquer tipo de assinatura de contrato entre as duas partes, dizendo que há "100% de alinhamento."

Russell conquistou três vitórias e 18 pódios desde que se juntou à Mercedes vindo da Williams em 2022.

Russell diz que o próximo ano na Mercedes "não é certo"

Mas apesar dessas palavras de afirmação de Wolff sobre a situação contratual, Russell diz que ainda há uma grande incógnita sobre se ele estará na Mercedes para uma quinta temporada consecutiva.

"Não, não é certo. Nada é certo," admitiu o piloto de 27 anos ao formel1.de.

"Mas se eu ficar na Mercedes, o próximo ano será meu quinto ano com a equipe. Ninguém sabe quando seu tempo vai chegar. Você só tem que garantir que continue apresentando um desempenho consistente, continuar entregando. E o que acontecerá depois—isso ainda está para ser visto."

As atuações de Russell em 2025 têm sido extremamente impressionantes, levando a Mercedes ao segundo lugar no campeonato de construtores com 111 pontos em seu nome, ajudado por quatro pódios em sete corridas.

"Eu apenas dirijo, semana após semana," continuou Russell quando questionado sobre competir e superar Lewis Hamilton em duas das três temporadas que ele tinha ao lado do heptacampeão mundial.

"Eu sempre disse que não tenho medo de ser companheiro de equipe de ninguém. No final de 2021, Lewis era a perspectiva mais quente do campo. Ninguém pensou que alguém na Mercedes poderia vencê-lo como companheiro de equipe. Eu entrei e me destaquei desde a primeira corrida. Eu sempre acreditei em mim mesmo.

"A reputação que ele tinha é a mesma que Max [Verstappen] tem agora. Ninguém acredita que Max seja vencível. E foi exatamente assim que as pessoas pensavam sobre Lewis naquela época. As pessoas esquecem que Lewis entrou na Fórmula 1 como um novato naquela época—e terminou no pódio em cada uma de suas primeiras seis corridas [na verdade nove, ed.], com um bicampeão mundial como seu companheiro de equipe. Isso diz muito," concluiu Russell.