O proprietário tailandês da Red Bull GmbH - a empresa mãe da Red Bull Racing - pode não ter vendido nenhuma ação afinal, retendo assim uma participação majoritária tanto na empresa quanto na equipe de corrida.
Como resultado, ele e Mark Mateschitz (o filho do falecido co-proprietário Dietrich) possuiriam uma participação igualitária na empresa, permitindo-lhes tomar decisões de forma igualitária.
Assim, a facção austríaca não teria tido nenhum obstáculo para demitir Horner, algo que eles queriam fazer há algum tempo. Vale ressaltar que o GPblog já havia relatado que a paciência do tailandês com Horner também estava se esgotando.
O que o 'co-proprietário' da Red Bull realmente faz?
De qualquer forma, pesquisas do Motorsport-Total sugerem que o tailandês não abdicou do poder de forma alguma.
O site mergulhou em documentos da Câmara de Comércio Austríaca e descobriu que o fundo de confiança Fides realmente possui dois porcento das ações.
A Fides é uma empresa descrita no registro comercial como um escritório multi-familiar independente e gerenciado pelo proprietário que fornece serviços de confiança, imobiliários e de consultoria familiar para indivíduos de alta renda internacionalmente.
A empresa familiar gerencia a riqueza para famílias ultra-ricas. Segundo o site alemão de automobilismo, não está claro em nome de qual das duas partes - o lado tailandês ou o lado austríaco da Red Bull - as ações são gerenciadas. A Red Bull GmbH não comentou.
No entanto, a referência da empresa à ‘continuidade’ sugere ao meio que a Fides pode estar agindo em nome de Yoovidhya, indicando que a dinâmica do poder interno pode não ter mudado de fato.
Nesse caso, a teoria do GPblog de que Yoovidhya também havia se cansado de Horner e dado sua aprovação para demitir o chefe de equipe de Max Verstappen é confirmada.