Ex-diretor técnico da F1, Gary Anderson critica a ideia 'perigosa' da FIA

Durante a corrida no Principado, os pilotos foram obrigados a fazer duas paradas nos boxes cada — uma nova regra introduzida em resposta à edição de 2024. No último ano, uma bandeira vermelha precoce causada por um incidente entre Sergio Perez e a dupla da Haas, Nico Hulkenberg e Kevin Magnussen, deu a todos uma 'parada grátis'. No entanto, segundo Anderson, a mudança deste ano tentou corrigir um problema que não existia. O verdadeiro problema, ele argumenta, não era se uma ou duas paradas eram necessárias, mas sim o que aconteceria se nenhuma parada fosse necessária.

"Isso é um problema simples de resolver: permita que as equipes troquem pneus sob uma bandeira vermelha em caso de furos por fibra de carbono, mas a substituição precisa ser do mesmo composto. Isso significa que eles ainda têm que parar na corrida para cumprir a regulamentação de dois compostos," disse o norte-irlandês no The Telegraph.

Anderson também acredita que a FIA deveria reavaliar as medidas de segurança em Mônaco. Ele destaca os muitos quase acidentes que ocorreram ao longo dos anos — mais recentemente a aproximação perigosa entre Yuki Tsunoda e Pierre Gasly — como evidência de que o estreito circuito de rua continua a apresentar sérios riscos.

Portanto, o que deve ser feito para evitar esses momentos assustadores nas estreitas ruas de Monte Carlo? Anderson tem outra ideia. "A solução mais fácil para impedir que os pilotos diminuam até parar para criar uma lacuna na classificação é ter um tempo máximo de setor em vez de um tempo máximo de volta.

Ele também não vê mérito na proposta de aumentar a velocidade no pit lane. "Bem, eu estava no pit lane quando não havia limite algum e os pilotos podiam ir tão rápido quanto quisessem. Posso garantir que é perigoso.