Christian Horner foi imediatamente demitido pela Red Bull. O britânico não recebeu um motivo para a demissão. Segundo o analista de Fórmula 1 Jeroen Bleekemolen, essa foi uma escolha estratégica.
Na manhã de quarta-feira, foi anunciado que Christian Horner teria que deixar imediatamente suas funções como CEO e chefe de equipe. O britânico soube dessa notícia ele mesmo na terça-feira e foi autorizado a compartilhá-la com a equipe da Red Bull na fábrica na quarta-feira.
No paddock da F1 em Silverstone, Jos Verstappen já foi visto em uma discussão acalorada com Christian Horner.
O GPblog já pôde relatar que Verstappen pai deixou bem clara sua insatisfação com o chefe da equipe.O analista de Fórmula 1 Jeroen Bleekemolen também conclui que os dois realmente não se davam bem. "Jos não tinha uma boa relação com Horner, havia muita coisa acontecendo. Com a saída de Horner, algo agora foi resolvido," ele disse na NOS.
Jos Verstappen também recebeu apoio de Ralf Schumacher anteriormente. O alemão disse que estava em uma chamada lista negra com Horner, razão pela qual não queria falar com ele. Segundo Schumacher, o britânico é uma pessoa difícil que não consegue lidar com críticas.
A saída de Horner é um movimento estratégico em direção a Verstappen?
O GPblog já havia relatado que era importante para o acampamento de Verstappen que o poder de Horner fosse reduzido. Isso poderia ter um impacto na decisão de permanecer com a equipe de corrida austríaca. Melhorar o desempenho esportivo é outra condição.
Bleekemolen também sugere que a decisão de demitir Horner poderia muito bem ser para reter Verstappen. "Isso poderia muito bem ser uma escolha estratégica para se separar de Horner."
“A Red Bull Racing quer continuar com Verstappen e essa decisão pode mostrar que as coisas vão mudar. E que você quer ajustar as questões aos desejos dele,” segundo Bleekemolen.