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O trabalho mais dificil na F1 é ser companheiro de equipe de Verstappen

"O trabalho mais dificil na F1 é ser companheiro de equipe de Verstappen"

04-08-2023 11:12 Última atualização: 11:17

Vicente Soella

Max Verstappen parece está se tornando um piloto melhor a cada ano que passa, e Christian Horner afirma que isso é verdade. No podcast F1 Unlapped da ESPN, o chefe da equipe Red Bull Racing tenta explicar em palavras por que Verstappen consegue se destacar tanto em relação aos outros pilotos.

"Ele está operando em um nível incrivelmente alto e com o benefício da experiência agora", argumenta Horner. "Quero dizer, ele sempre teve mais velocidade e grande talento natural, mas a capacidade que ele tem no carro de acompanhar a corrida, de pensar em aspectos que estão muito além, você sabe, da esfera normal, é extremamente, extremamente impressionante e eu acho que ele acabou de dar mais um passo novamente este ano".

Trabalhar com Verstappen é um privilégio

O britânico de 49 anos está aproveitando bastante o fato de ter Verstappen em sua equipe. "Nos últimos dois anos, ele tem sido fora de série e acho que você precisa começar a considerar Max como um dos maiores de todos os tempos. Especialmente aos 25 anos de idade, o que ele fez no espaço de tempo em que o fez é simplesmente impressionante e acho que é um privilégio trabalhar com ele e ver esse piloto que vai conseguir essas coisas inacreditáveis. Algumas das coisas que ele faz nos surpreendem continuamente, seja em condições mistas, de pista molhada ou seca. Sua capacidade de extrair o máximo do carro é incomparável".

Então, o que torna Verstappen tão bom? "Acho que ele tem essa sensação em relação ao carro, à aderência limitada, ele tem tanta confiança em si mesmo e em sua própria capacidade, em sua habilidade de entender tudo tão rapidamente. Você olha para a volta dele, seja na Fórmula 3 ou um novo circuito, você sabe, a primeira volta do dia costuma ser de dois a três segundos mais rápida do que qualquer outra e se chove um pouco em Spa no fim de semana, 'boom', de repente a diferença diminui", Horner se refere à diferença de oito décimos na classificação. "Ele tem uma sensação natural incrível e a capacidade de entender o que o carro precisa de suas informações para tirar o máximo proveito dele, e é fascinante ver isso".

Missão difícil

Sergio Pérez não consegue repetir o mesmo desempenho de Max Verstappen na Red Bull, assim como aconteceu com os demais companheiros de equipe que o holandês teve no passado. "Quero dizer, esse é provavelmente o trabalho mais difícil na Fórmula 1: ser companheiro de equipe de Max Verstappen. Porque no nível em que ele está operando, eu não acho que haja um piloto na Fórmula 1 que seria capaz de enfrentá-lo em seu carro. Eu acho que esse é um trabalho difícil para qualquer um que tem que ser mentalmente muito, muito resistente para, você sabe, lidar com isso", completou.