A Haas será a primeira equipe a revelar a pintura do novo carro na terça-feira, até porque o carro "oficial" para a temporada de 2023 só deve ser apresentado durante os testes de pré-temporada no Bahrein. Então, só no fim de fevereiro saberemos se a Haas desenvolveu um carro bom ou ruim.
Depois de um 2021 dramático e um 2022 razoavelmente bem-sucedido (destacado pela pole de Kevin Magnussen no Brasil), a Haas quer dar o próximo passo. Assim, a administração da equipe espera que o desempenho seja menos irregular. No ano passado, a Haas era competitiva em uma corrida, e na seguinte já sofria com problemas. "Se você pudesse ter desempenhos mais parecidos, seria melhor. Mas, desde que você possa ter alguns altos, é bom", disse o chefe da equipe, Günther Steiner, para o Autosport.
Haas procura estabilidade
Olhando para trás, a equipe dos EUA teve um ano cheio de altos e baixos em 2022. "Isso te tira muita energia, os altos e baixos, porque você tem estes altos quando você está voando, e tem estes baixos quando você precisa se recuperar. Portanto, é muito difícil. Mas, no final, é melhor ter uma montanha-russa do que ter apenas quedas como em 2021", diz Steiner, que disse adeus a Mick Schumacher. O alemão foi substituído por seu compatriota Nico Hulkenberg.
Com Kevin Magnussen e Hulkenberg, a Haas agora tem uma dupla de pilotos muito experiente. Juntos eles já competiram em mais de 300 Grandes Prémios. Steiner espera que essa grande experiência reduza o número de baixas, embora isso não se deva apenas aos pilotos. Ele ressalta que passos também precisam ser dados dentro da equipe, tais como estruturar melhor os processos internos.