No próximo ano, Nyck de Vries finalmente estreará na Fórmula 1, mais de três anos depois de se tornar campeão na Fórmula 2. O holandês teve um caminho difícil até a categoria principal do automobilismo. Falando com o De Telegraaf, o ex-piloto de Fórmula 1, Christijan Albers, reflete sobre como De Vries eventualmente conseguiu seu lugar.
Depois de ganhar o título na Fórmula 2, De Vries se mudou para a Fórmula E, onde fez parte da equipe Mercedes. Enquanto isso, ele também permaneceu ligado à equipe alemã na F1, onde se tornou piloto reserva oficial em 2021. Este ano, ele cumpriu o mesmo papel na Williams, para a qual ele acabou indo para a pista em Monza, e também fez uma sessão de treinos livres na Aston Martin. De acordo com Albers, foi este envolvimento de De Vries que garantiu a ele um assento permanente na AlphaTauri.
"Eu sempre digo: neste mundo você tem que criar sua própria sorte. Isso é o que Nyck tem feito. Ele continuou lutando e continuou envolvido na Fórmula 1 como um piloto de testes. Ele nunca desistiu. Isso também o ajudou muito em Monza, onde ele substituiu Alex Albon. Ele foi capaz de se colocar no centro das atenções mais uma vez. A sorte não vem à toa".
Tarefa difícil na AlphaTauri
Na próxima temporada, De Vries vai correr ao lado de Yuki Tsunoda na AlphaTauri. A equipe está atualmente em oitavo lugar no campeonato ao lado da Haas, e Tsunoda está em 17º entre os pilotos. Portanto, é improvável que vitórias sejam esperadas por parte do holandês, mas Albers espera que De Vries se prove de outras formas.
"Eu acho que ele pode correr uma temporada muito forte. Ele deve, porque ele terá que vencer seu companheiro de equipe Yuki Tsunoda. Eu tenho confiança nisso. Tsunoda começou muito bem no ano passado, mas depois caiu".