Negociação entre Red Bull e Ford durou seis meses: "Foi rápido"

A Ford queria voltar à Fórmula 1 há algum tempo, a única questão era com quem eles se juntariam. Várias opções passaram, mas na Red Bull Powertrains eles finalmente encontraram o parceiro ideal. Falando ao GPblog e outros, Mark Rushbrook, Diretor Global da Ford, revela como surgiu a decisão de retornar à categoria e como eles acabaram com a Red Bull.

Ford animada

A Ford não tomou a decsição da noite para o dia. Todas as opções foram estudadas. "Em muitos aspectos, foi uma longa jornada. Começou há mais de 2 anos quando começamos a ver e entender qual era o futuro do esporte com um compromisso com as mudanças tecnológicas, o compromisso com combustíveis sustentáveis, o carbono zero e a mudança nos regulamentos técnicos para fazer da eletrificação um componente ainda maior da unidade de energia híbrida", Rushbrook listou as mudanças que deram à Ford o desejo de retornar.

Isso fez com que o fabricante americano se interessasse cada vez mais. "Isso se tornou interessante para nós porque sabíamos que poderíamos contribuir com algo tecnicamente. E também continuamos a aprender nessas áreas. Paralelamente a isso, vimos o que estava acontecendo com o esporte em si. Com a crescente base de fãs global e a diversidade da base de fãs nos daria então a plataforma para contar nossa história como empresa".

A Ford viu que a Fórmula 1 continuava a crescer e esse foi o momento em que um possível retorno se tornou sério. "Isso se tornou de interesse para nós onde sabíamos que poderíamos contribuir com algo tecnicamente. E também continuamos a aprender nessas áreas. Paralelamente a isso, vimos o que estava acontecendo com o esporte em si. Com a crescente base de fãs global e a diversidade da base de fãs nos daria então a plataforma para contar nossa história como empresa", disse Rushbrook, continuando a dizer que as condições estruturais tinham que estar certas.

Interesse de candidatos à entrar na F1

Seguiu-se um período de conversas, e à medida que um retorno começava a ficar mais sério e sério, o telefone na Ford tocava cada vez com mais frequência. "Muitas pessoas se apresentaram. Se era uma equipe existente ou equipes em perspectiva para ver se havia uma chance de parceria com eles," ele disse.

No entanto, a Ford não queria entrar em parceria com nenhuma das partes. "Não teria sentido certo ou apropriado fazer parceria com outra montadora para fazer a unidade de força. Eles certamente eram algumas oportunidades para fazer isso. Mas esse não era o caminho certo para nós," disse Rushbrook, que viu uma grande vantagem na Red Bull. "Definitivamente é certo fazer parceria com alguém como a Red Bull Powertrains. Porque eles não são uma fábrica automotiva rival".

Conversa com equipes do grid

Rushbrook e seus homens também se aproximaram de algumas equipes. "Nós nos aproximamos de algumas equipes, mas nenhuma delas parecia certa. Também não nos sentimos bem com a ideia de voltar como uma equipe de fábrica completa como fizemos no passado. Nós queríamos entrar estrategicamente para contribuir onde fazia sentido, e aprender onde fazia sentido".

A Ford sabia o que eles faziam e não queria e eventualmente acabou ficando com a Red Bull. "Eu diria que com a Red Bull, a discussão era rapidamente aparente que o que eles estavam procurando em um parceiro era algo que nós podíamos trazer e o que nós estávamos procurando em um parceiro era algo que nós podíamos trazer". Após o verão de 2022, as conversas com os austríacos começaram com seriedade. "Foi rápido no sentido de que sabíamos que era a parceria certa desde o início. Para nós é muito importante entrar no esporte na hora certa".

Perguntado que nome o motor levará a partir de 2026, Rushbrook finalmente disse:"Red Bull-Ford".