Vasseur vai mudar toda a estrutura da Ferrari: "Entender o que aconteceu"

Frederic Vasseur anda muito ocupado fazendo suas análises dentro da Ferrari. Ao fazer isso, o novo chefe de equipe está principalmente estudando os erros cometidos no ano passado, buscando assim uma maneira de impedir que eles acontençam novamente.

A Ferrari iniciou a temporada de 2022 da Fórmula 1 com muita força. O F1-75 se mostrou um carro rápido com o qual Charles Leclerc conseguiu vencer duas das três primeiras corridas. Durante a temporada, no entanto, as coisas pioraram. Os pilotos começaram a cometer erros, a equipe começou a cometer erros e o motor também provou não ser mais tão confiável.

Erros cometidos pela Ferrari

De acordo com a BBC, Vasseur explicou que ele tem procurado a causa de todos esses problemas. "Estou tentando entender exatamente o que aconteceu em cada erro do ano passado e tentar saber se é uma questão de decisão, de organização, de comunicação", disse o ex-chefe de equipe da Alfa Romeo.

"Muito frequentemente no pit wall a maior questão é mais a comunicação e o número de pessoas envolvidas do que os indivíduos. Se você colocar muitas pessoas discutindo sobre as mesmas coisas, quando você tiver o resultado da discussão, o carro já estará na próxima volta. Você só precisa ter um fluxo claro de discussão e comunicação entre as boas pessoas na posição certa."

Abordagem diferente

Com isso, como era esperado, Vasseur parece estar se desfazendo da estrutura organizacional horizontal implementada por seu antecessor Mattia Binotto. Ao contrário de muitas outras equipes na F1, Binotto optou por distribuir a responsabilidade por mais pessoas, de modo que ninguém nunca parecia ser realmente responsabilizado por um erro. Vasseur pretende mudar isso.

Essa mudança não significa que várias pessoas serão demitidas. "Eu confio nos caras que estão nessas posições e vou tentar colocá-los na melhor posição para fazer o melhor trabalho. Então será tempo - após algumas semanas ou meses - de tomar medidas se não estiver funcionando", conclui Vasseur.