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Fórmula 1 e Liberty Media criticam duramente a FIA: Inaceitável

Fórmula 1 e Liberty Media criticam duramente a FIA: "Inaceitável"

24-01-2023 12:07 Última atualização: 12:20

GPblog.com

A Fórmula 1 e a Liberty Media enviaram uma carta com críticas para a FIA em resposta às mensagens postadas recentemente no Twitter por Mohammed Ben Sulayem. De acordo com a BBC, a Fórmula 1 diz que as postagens do presidente da Federação são inaceitáveis.

Em suas mensagens, o presidente da FIA comentou sobre uma notícia recentemente divulgada pela Bloomberg. A mesma afirmava que o governo da Arábia Saudita teria tentado comprar a Fórmula 1 da Liberty Media em 2022. A quantia envolvida foi de US$ 20 bilhões.

Ben Sulayem disse que o valor divulgado foi uma 'especulação' e enfatizou que os potenciais compradores deveriam trazer mais do que apenas dinheiro. De fato, a alta quantia significaria que o custo de tudo relacionado à Fórmula 1 iria disparar. Foi até surpresa o fato de Ben Sulayem ter feito estas postagens, já que nem a Fórmula 1 e nem a Liberty Media ainda haviam respondido à reportagem da Bloomberg. No fim, Ben Sulayem parece sugerir indiretamente que a Liberty Media estaria de fato disposta a vender o esporte.

FIA interferindo

A Fórmula 1 e a Liberty Media não estão nada satisfeitas com as postagens de Ben Sulayem. "Isto vai além dos limites do acordo da FIA e de seus direitos contratuais. A FIA é responsável pelos danos causados à Liberty por isto".

A carta salienta ainda que a Fórmula 1 "tem o direito exclusivo de explorar os direitos comerciais do Campeonato Mundial de Fórmula 1 da FIA. A FIA determinou não fazer nada para comprometer isso. As postagens da conta oficial do presidente da FIA na rede social nos obstruem de uma forma inaceitável. A FIA tem um papel mínimo na gestão da propriedade da Fórmula 1. Qualquer outra sugestão, ou a sugestão de que um potencial comprador da Fórmula 1 deve consultar a FIA, está incorreta".

A carta conclui com: "Esperamos que não haja necessidade de levantar esta questão novamente".