Preocupações com o calendário lotado: "Mais difícil em todos os lugares"

A temporada de 2023 da Fórmula 1 terá 23 corridas ( se o Grande Prêmio da China voltar, serão 24), o que com certeza vai garantir um ano movimentado para as equipes. De acordo com Beat Zehnder, que é diretor esportivo da Sauber, é quase impossível para as equipes lidarem com isso.

Falando para o Auto, Motor und Sport, Zehnder aponta que embora seja difícil para os pilotos fazerem muitas corridas seguidas, é igualmente difícil para as equipes. Os colaboradores da fábrica fazem jornadas de trabalho de um dia inteiro, enquanto que a logística também é outro problema.

No final da temporada, por exemplo, estão programadas corridas em Austin, México e São Paulo, o que, segundo o diretor, causa problemas. "Nós já vimos isso em 2021 quando o nevoeiro no México atrapalhou a agenda apertada", ele lembra. "Isso é sempre um perigo por lá. Além disso, o México é tão caro que você não pode carregar os aviões completamente. É um desafio logístico".

Aumento dos custos

Além disso, ele vê uma clara tendência de aumento de custos na Fórmula 1, o que se torna outro problemas para as equipes. "Vamos tomar a Inglaterra como exemplo. Lá nós pagamos 25% a mais de ano para ano".

"Está ficando mais difícil em todos os lugares. Austin já está totalmente esgotado para 2023. Nós tentamos reservar 10 quartos extras em nosso hotel. Sem chance. Todos estão ocupados", disse Zehnder, que espera que a Fórmula 1 nao tenha mais corridas do que terá nesta temporada.