Verstappen na Mercedes, Russell na Red Bull: o grid de 2026

Max Verstappen vai correr pela Mercedes na próxima temporada. O holandês substituirá George Russell, que por sua vez ocupa o lugar vago na Red Bull Racing.

Prematuro? Com certeza, mas não irrealista, já que a silly season na Fórmula 1 está a todo vapor. Com todos os rumores que você ouve todos os dias, GPblog alinha como poderia ser o grid da Fórmula 1 em 2026. 

Ninguém parece duvidar que Oscar Piastri ou Lando Norris ganharão o título mundial da F1 em 2025, enquanto o outro termina em segundo. A dupla não precisa se preocupar em ser deixada de lado após o ano atual. A McLaren terá os mesmos pilotos em '26 que tem agora.

Será que Lewis Hamilton, após uma decepcionante temporada de estreia na Ferrari, pensará: 'Foi bom, estou me aposentando'? Nada é impossível, mas parece que o ex-campeão britânico cumprirá seu lucrativo contrato. Se Hamilton não conseguir encontrar a velocidade novamente em '26, então realmente será o fim. Claro, Charles Leclerc fica com a Ferrari em '26, já que ele é filho da equipe.

Há meses especula-se sobre o futuro, e sim, está acontecendo: Max Verstappen está deixando a Red Bull Racing. O holandês perdeu a fé no departamento técnico da equipe austríaca.

À procura de um sucessor, a Red Bull recorre a George Russell, que perdeu seu lugar na Mercedes. O britânico terá um compatriota como companheiro de equipe, a saber, Arvid Lindblad. O conselheiro da Red Bull, Helmut Marko, é um grande fã de Lindblad e por que deixar o jovem correr primeiro na Racing Bulls quando ele também pode amadurecer na Red Bull. 

Um ano após a partida de Lewis Hamilton, a Mercedes tem novamente um (ex-)campeão mundial em suas fileiras. Max Verstappen vem da Red Bull Racing, buscando paz na Mercedes - uma equipe que ele acredita lhe dar uma melhor chance em seu quinto título.

Verstappen é o líder absoluto da equipe, com o talento Andrea Kimi Antonelli ao seu lado. A Mercedes o vê como um futuro campeão, então o investimento no italiano continua em 2026.

Com Adrian Newey a bordo como chefe técnico, Fernando Alonso tem uma última chance no título mundial. Na temporada antes de sua aposentadoria da Fórmula 1, o espanhol começa com Lance Stroll como seu companheiro de equipe. Mas se o canadense tiver um início de temporada difícil, não é impossível que ele pare imediatamente. Yuki Tsunoda, o piloto reserva da Aston Martin, então ocuparia seu lugar. 

Valtteri Bottas retorna ao grid da F1 após um ano de pausa. O finlandês é o piloto experiente que a equipe francesa há muito buscava, após experimentos com jovens talentos (Franco Colapinto, Jack Doohan) falharem. Para a Alpine, é uma vantagem que Bottas traga muita experiência da Mercedes, fornecedora de motores a partir de 2026. Ao seu lado, Pierre Gasly permanece. 

Nico Hulkenberg não precisa se preocupar com o futuro após seu pódio em 2025. Naturalmente, o alemão permanece na primeira temporada da Audi na Fórmula 1 com a equipe anteriormente conhecida como Sauber, já que Gabriel Bortoleto também fez o suficiente para garantir uma segunda temporada.

O chefe de equipe James Vowles estava entusiasmado em ter Alexander Albon e Carlos Sainz sob contrato, e os veteranos continuarão pelos próximos anos. A Williams ainda não pensa no título mundial em '26, mas com pilotos experientes, a equipe britânica espera competir por posições no pódio. Em resumo, Albon e Sainz estão firmemente em seus assentos.

Infeliz para Isack Hadjar. O jovem esperava mudar para a Red Bull Racing, mas os austríacos não o veem como um campeão em potencial - eles veem em Arvid Lindblad. Então, sem promoção para o francês, mas outra temporada na Racing Bulls. Lá, Hadjar pode chamar a atenção de outras equipes para 2027. Liam Lawson, por falta de melhor, é novamente seu companheiro de equipe em '26.

Não houve interesse em Oliver Bearman e Esteban Ocon durante a silly season. Os dois pilotos permanecem com a Haas, que está satisfeita com a dupla - uma mistura de jovem e experiente.

Não há um novato na Fórmula 1 em 2026? Certamente que sim, e seu nome é Alex Palou! Após ganhar tudo na IndyCar, o espanhol finalmente tem a chance de participar da F1. Além disso, por causa de sua história nos EUA, ele é um ímã para patrocinadores americanos. Em resumo, uma situação vantajosa para Palou e Cadillac.

Como companheiro de equipe, o campeão da IndyCar recebe Sergio Perez, que retorna após um ano de folga - principalmente graças à sua experiência e ao considerável dinheiro de patrocínio que traz.